Enquanto os companheiros se protegiam com óculos escuros, bonés e toalhas, o melhor líbero do mundo esbanjou forma física. Chegou a marcar um ponto de ataque logo no primeiro set, mas a arbitragem anulou. Não teve problema. No último ponto, foi para o saque. Errou o primeiro, acertou o segundo, com uma ajudinha da defesa portuguesa. Com um ponto de ace, a despedida de um mito: 3 sets a 1 contra Portugal, parciais 25/20, 20/25, 25/21 e 15/8 - um acordo entre as seleções definiu que a última parcial só iria até 15 pontos.
A princípio, o adeus havia sido na quadra do Maracanãzinho, com a conquista de seu segundo ouro olímpico. A festa, porém, ainda não podia terminar. Serginho, então, ganhou mais dois jogos para se despedir da torcida. No sábado, levou uma multidão à Arena da Baixada no primeiro amistoso contra os portugueses, no maior público do ano no estádio paranaense. Neste domingo, também fez a alegria de milhares de torcedores no estádio do Distrito Federal.
A conquista dos Jogos do Rio deu a Serginho, de 40 anos, seu segundo ouro olímpico. Antes, também havia sido campeão em Atenas 2004. Além deles, também soma duas pratas no currículo, em Pequim 2008 e Londres 2012.
O líder de toda uma geração se despede com as honras de um herói: o líbero ocupa o posto de maior medalhista de esporte coletivo da história do Brasil. Deixou Rodrigão, Dante, Giba, Fofão, Ricardo e Emanuel para trás.
O líder de toda uma geração se despede com as honras de um herói: o líbero ocupa o posto de maior medalhista de esporte coletivo da história do Brasil. Deixou Rodrigão, Dante, Giba, Fofão, Ricardo e Emanuel para trás.
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