Com direito a falha de Lionel Messi "a la Roberto Baggio" na marca fatal, o Chile voltou a vencer a Argentina nos pênaltis, desta vez por 4 a 2 e após empate sem gols no tempo regulamentar, e conquistou neste domingo seu segundo título consecutivo da Copa América.
No Metlife Stadium, em East Rutherford, nos Estados Unidos, a 'Roja' manteve a 'Albiceleste' em incômodo jejum. O último troféu de uma das maiores potências do futebol mundial foi levantado em 1993, também no torneio continental. Desde então, já são sete derrotas em decisão - três delas para o Brasil.
Lionel Messi, que nunca foi campeão com a Argentina, isolou a primeira cobrança na disputa de pênaltis. Na quarta, Lucas Biglia vacilou e parou nas mãos de Claudio Bravo. No Chile, Arturo Vidal abriu a série com erro, mas Nicolás Castillo, Charles Aránguiz, Jean Beausejour e Francisco Silva acertaram e foram decisivos.
O Chile comemora o segundo título de sua história, o primeiro com Juan Antonio Pizzi. O técnico argentino - como Jorge Sampaoli - teve como maior mérito a continuidade de um projeto. Recebeu uma herança de presente e tentou dar a sua identidade sem modificar o espírito coletivo. Em campo, os jogadores fizeram o que deles se esperava.
Vidal foi gigante no meio-campo, especialmente durante o período em que a Roja jogou com um a menos em virtude da expulsão de Díaz (Rojo receberia o vermelho de Héber Roberto Lopes 14 minutos depois). Bravo apareceu na prorrogação e nos pênaltis. Sánchez correu, correu e correu mais um pouco – acabou sendo eleito o melhor do torneio. Vargas, o artilheiro, com seis gols, não pôde marcar, mas tinha crédito.
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