Se a última impressão é a que fica, é bom o Atlético de Madrid tratar de voltar a receber o seu maior rival, seja pela Copa do Rei ou Liga dos Campeões. Pois, na despedida do Vicente Calderón na história do dérbi no Espanhol, o Real atropelou sem pedir autorização e venceu por 3 a 0 – com a melhor versão de Cristiano Ronaldo na temporada.
Cornetado pelos últimos jogos, o craque português mostrou que é de verdade, ainda que nas fotos de comemoração tenha parecido um boneco, fruto provavelmente do Desafio do Manequim. E fincou o seu nome nos livros de recorde do clássico, com 18 gols marcados, superando Alfredo Di Stéfano.
Aos 11, Marcelo cruzou e Cristiano Ronaldo só não abriu o placar de cabeça, porque Oblak praticou uma defesa espetacular, deixando a dúvida se a bola teria entrado ou não. O goleiro esloveno ainda parou Modric em mais uma chance do Real, mas, aos 22, não teve como evitar o primeiro gol do jogo. Cristiano Ronaldo cobrou falta na intermediária. A bola desviou na barreira e matou qualquer possibilidade de defesa.
Na volta do intervalo, aos 24 o camisa 7 foi derrubado na área em lance discutível, mas que a arbitragem interpretou como pênalti. Ele mesmo foi para a cobrança e, aos 26, ampliou a vantagem para 2 a 0, igualando-se a Di Stéfano na artilharia do clássico.
Mas o português queria mais. Aos 31, Bale arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para Cristiano Ronaldo completar seu hat-trick e tornar-se o maior artilheiro da história do derbi de Madri.
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