Há dois anos, a medalha de ouro escapou das mãos de Rafaela Silva. Ela
viu a japonesa Aiko Sato ocupar o lugar que ela queria estar e teve que
se contentar com a prata no Mundial de Paris. No ano passado, chegou com
grandes chances às Olimpíadas de Londres, mas viu seu mundo desabar com
a eliminação por conta de um golpe proibido. Quis o destino que a
carioca da Cidade de Deus entrasse para a história do judô brasileiro
dentro de casa, no Maracanãzinho, diante de uma torcida barulhenta. Com
menos de um minuto de luta ela aplicou um ippon na americana Marti
Malloy e se tornou a primeira mulher brasileira campeã mundial no judô.
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