Há sete jogos sem perder, o técnico Guto Ferreira se deu a liberdade de poupar alguns jogadores do Bahia para o duelo com o lanterna do Campeonato Baiano. Em seis jogos, o Atlântico havia perdido cinco e empatado um. Jogo tranquilo, pensaram os tricolores. Ledo engano. Assim como tem sido nesta temporada, o Bahia teve uma exibição bem abaixo do esperado e ganhou do Atlântico por 2 a 1, com um gol no último minuto da partida. Alívio para Guto Ferreira pelo resultado, mas não pela pressão. Além das vaias, o treinador voltou a ouvir os gritos de “Adeus, Guto!”
Foram cinco minutos de domínio tricolor, até que, em cobrança de falta, o próprio Zé Rafael abriu o placar para o Bahia. Depois disso, o que se viu foi um time sem vontade contra uma equipe limitada. E o time inferior tecnicamente chegou ao empate em uma boa jogada pela direita, contando com falha do sistema defensivo do Bahia, aos 37 minutos com o gol de Jean Carlos.
A segunda etapa não foi tão diferente da primeira. Sem criatividade e força ofensiva, o Bahia pouco criou, enquanto o Atlântico tentou explorar os contra-ataques para chegar ao gol da virada. Nada disso aconteceu. O Tricolor chegou a pedir um pênalti em Zé Rafael, mas o árbitro marcou simulação. Os três pontos só foram conquistados com um gol no último minuto, de Élton, em uma bola rebatida na área do Atlântico.
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