Não houve o esperado equilíbrio, e a tão aguardada final do Australian Open serviu para um show de Novak Djokovic. O número 1 do mundo mesclou agressividade e precisão ao longo de 2h04 e, diante de um Rafael Nadal apático e perdido, venceu os três sets com placar de 6/3, 6/2 e 6/3.
Com isso, Djokovic se tornou o maior campeão do Australian Open, com sete troféus. Iniciou a série em 2008, fez três seguidos entre 2011 e 2013 e dois em 2015 e 2016. Jamais perdeu uma semi ou uma final em Melbourne Park, onde soma agora 68 vitórias em 76 possíveis.
Ao conquistar o terceiro Grand Slam consecutivo pela terceira vez na carreira - fez sequência Wimbledon-EUA-Austrália em 2012 e embolsou os quatro consecutivos entre Wimbledon de 2015 e Paris de 2016 -, se fixa como o terceiro maior colecionador de troféus de Grand Slam da história, com 15. Supera o norte-americano Pete Sampras e se aproxima mais do próprio Nadal, que permanece com17. O recorde pertence a Roger Federer, com 20.
Aos 31 anos e meio, Djokovic atinge seu terceiro Slam como 'trintão' e sobe numa seleta lista de profissionais que brilharam nessa faixa etária: Nadal também tem três, superados por Federer, Laver e Ken Rosewall, com quatro. De quebra, faturou mais US$ 2,94 milhões.
O título também se refletirá no ranking. Com a vitória, abre 2.635 pontos de Nadal e não correrá qualquer risco pelo menos até a defesa do título em Wimbledon.
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