O Brasil entrou de vez no mapa da canoagem slalom mundial. Neste domingo, enquanto o sol começava a se esconder no Parque Radical de Deodoro, Ana Sátila encontrou motivos para voltar a chorar. Mas desta vez de alegria. Se mais cedo havia decepcionado ao ficar com o sexto lugar na final do C1 feminino, no finzinho da tarde a brasileira se recuperou e brilhou.
Com uma prova de recuperação, deixou as rivas para trás na reta final e conquistou um inédito e histórico título mundial para o Brasil no k1 extremo, prova que ainda não é olímpica mas que ganha cada vez mais espaço na modalidade e provavelmente estará no programa em Paris 2024.
Ana foi a mais veloz nas oitavas de final. Nas quartas de final, repetiu a dose e avançou para a semifinal entre os três melhores tempos. Nas semifinais, contou com a sorte de campeã. Na metade da prova, passou pelo lado errado de um dos portais. Outras duas rivais, porém, fizeram o mesmo. Como a brasileira foi a primeira a passar pela linha de chegada, conseguiu se classificar para a decisão. Na prova final, fez uma prova de recuperação e passou em primeiro lugar, voltando a encontrar motivos para sorrir.
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