A Polícia Federal, junto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil, iniciou nesta terça-feira a etapa “Unfair Play”, da Lava Jato, para desvendar um suposto esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina para a contratação de empresas terceirizadas por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A polícia iniciou as investigações na casa do ex-atleta e atual presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
No início desta manhã, a PF foi até a casa do ex-jogador de vôlei para cumprir alguns dos mandados de busca e intimar Nuzman para dar depoimento na sede da polícia. Além disso, a equipe também deve ir para o COB a fim de seguir nas investigações. O jornal francês Le Monde chegou a denunciar no início do ano que houve o pagamento de propina aos dirigentes do COI.
“Os fatos apurados indicam a possibilidade de participação do dono das empresas terceirizadas em suposto esquema de corrupção internacional para a compra de votos para que a capital fluminense fosse escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional como sede das Olimpíadas 2016, o que ensejou pedido de cooperação internacional com a França e os Estados Unidos”, diz trecho do comunicado emitido pela PF.
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