O apelido "The King" (do inglês, "O Rei") não é à toa. Emanuel carrega na bagagem quase todos os títulos possíveis no vôlei de praia. Chegou mais de 150 vezes na carreira ao lugar mais alto do pódio. Pendurou no peito a medalha de ouro das Olimpíadas de 2004, em Atenas, ao lado de Ricardo, com quem formou uma das duplas mais vitoriosas da história. Só que após mais de duas décadas dedicadas às areias, chegou a hora de parar.
Prestes a completar 43 anos em abril, Emanuel vai se aposentar, e a despedida será no Grand Slam do Rio de Janeiro, na próxima semana. Referência para muitos, ele deixa um legado de respeito. Agora, vai desempenhar novos papéis, como ser a voz dos jogadores junto à presidência da comissão de atletas do Comitê Olímpico do Brasil e da comissão nacional de atletas do Ministério dos Esportes.
Emanuel esteve em todas as edições dos Jogos Olímpicos que contaram com o vôlei de praia. Foram cinco: Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, conquistando três medalhas - ouro, prata e bronze. Ouro na Atenas-2004 (Grécia), a de bronze na Pequim-2008 (China) e a de prata na Londres-2012 (Inglaterra).
Além de todos esses feitos, conseguiu também por nove vezes o título do Circuito Brasileiro (1994, 1995, 2001, 2002, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2014/2015), foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e 2011, bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2014, tricampeão do Rei da Praia (2004, 2005 e 2008), melhor jogador do Circuito Mundial de 2006 e 2011 e do Brasileiro em 2003, 2004, 2008 e 2010.
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