Os dois times dividem os corações dos torcedores mineiros. De um lado, aqueles da camisa azul e branca. Do outro, os que usam a de listras pretas e brancas. Mas, no principal e maior palco do futebol no estado, eles não estavam em igualdade. Nas arquibancadas, que tinham 42142 pagantes, quase 90% vestiam a camisa estrelada. Em campo, eles estavam em igualdade, mas, quem comemorou no Mineirão foi a pequena parte que vestia a camisa preta. E milhões de atleticanos Brasil afora. Apesar da vitória de 2 a 1 do Cruzeiro no clássico, em um jogo de três pênaltis, o título ficou com o Galo, que, no primeiro jogo, venceu por 3 a 0.
Para chegar ao título, o Cruzeiro precisava do mesmo placar, pelo menos. Como teve a melhor campanha na fase classificatória, jogava por dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols. A pressão foi grande, mas, o anticlímax para a torcida do Cruzeiro veio no pênalti convertido por Ronaldinho Gaúcho, aos 32 do segundo tempo. Resultado que confirmou o título do Galo.
Campeão em 2012 sobre o próprio Cruzeiro, o Atlético-MG fatura o bicampeonato pela primeira vez no século (a última vez havia sido em 1999 e 2000) e amplia também a vantagem histórica sobre o arquirrival. Agora já são 42 títulos mineiros para os alvinegros, contra 35 dos celestes.
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