Esta geração de brasileiros não viu o Maracanazo. Mas presenciou o maior vexame da história da seleção brasileira. Não há outra definição para o passeio sofrido em sua casa para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, no Mineirão, em Belo Horizonte: 7 a 1. A maior goleada já sofrida pelo Brasil numa Copa. A maior diferença de gols já sofrida pela seleção em qualquer partida de sua história. Havia tomado sete da Itália em 1919, quando fez dois, e oito da Iugoslávia, em 1934.
E num Mundial jogado em casa. E no ano em que a seleção brasileira celebra 100 anos de existência. Nada poderá ser mais vergonhoso em outros 100.
Os registros históricos desse 8 de julho trarão para as gerações futuras a dimensão de que o que foi visto nos 30 primeiros iniciais da partida foi algo que esteve longe de parecer um jogo entre as seleções que mais estiveram em Copas do Mundo.
Humilhação que escancara uma preparação ruim, um time que foi montado em cima do seu maior craque e que na primeira vez em que não contou com ele num jogo importante nos últimos quatro anos sucumbiu à seleção que bateu o recorde de presenças em semifinais seguidas em Copas: 4.
O Brasil joga em clima de velório a disputa pelo terceiro lugar contra quem perder entre Argentina e Holanda, nesta quarta-feira, em São Paulo. A Alemanha fará a final e tentará seu quarto título mundial no domingo, no Maracanã.
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