Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o tênis brasileiro terá a chance de quebrar um incômodo jejum: voltar a vencer uma partida na chave de simples após 16 anos. Enquanto as mulheres não conseguiram sequer enviar uma representante para as últimas quatro edições olímpicas, os homens têm como última boa lembrança a vitória de Gustavo Kuerten na terceira rodada sobre o croata Ivan Ljubicic, em Sydney 2000.
Desde então, o Brasil registra uma sequência de seis derrotas. A primeira delas veio justamente com Guga, nas quartas de final do mesmo torneio, diante do russo Yevgeny Kafelnikov (6/4 e 7/5), que acabaria com a medalha de ouro.
Em Atenas 2004, a história se repetiu. Guga foi novamente derrotado pelo tenista que viria a ser campeão: Nicolás Massú, do Chile (6/3, 5/7 e 6/4). O segundo representante do país, Flávio Saretta, também caiu na estreia: 6/3 e 7/6 para o americano Andy Roddick.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Marcos Daniel e Thomaz Bellucci aumentaram a série de derrotas brasileiras. Enquanto o primeiro perdeu para o austríaco Jurgen Melzer (6/7, 6/1 e 8/6), o segundo caiu diante do eslovaco Dominik Hrbaty (2/6, 6/4 e 6/2). Bellucci voltou a disputar as Olimpíadas quatro mais tarde, mas o sorteio em Londres não o ajudou. Diante do francês Jo-Wilfried Tsonga, o brasileiro perdeu em três sets: 6/7, 6/4 e 6/4.
No Rio de Janeiro, a expectativa é que Bellucci participe dos Jogos Olímpicos pela terceira vez. No feminino, Teliana Pereira é a tenista com maiores chances de representar o país. Mais experientes, eles podem finalmente encerrar essa série negativa e colocar o Brasil novamente no rumo das vitórias.
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