Campeão olímpico dos 800m, o queniano David Rudisha vivia uma temporada complicada. Os tempos não eram dos mais fortes. Havia quem não acreditasse que o recordista mundial chegasse em forma suficiente para recuperar sua coroa em Pequim. Há dois anos, no Mundial de Moscou, ficou fora da competição por conta de uma lesão. No entanto, na noite desta terça (manhã no Brasil), usou 1m45s84 para mostrar que segue sendo a estrela na prova e levou mais um ouro.
A medalha de prata ficou com Adam Kszczot, com 1m46s08. Atleta da Bósnia, Amel Tuka fechou o pódio com o tempo de 1m46s30.
Já na prova dos 1.500m, os olhos estavam todos voltados para Genzebe Dibaba. Aos 24 anos, a jovem da Etiópia foi uma das sensações da temporada de 2014 e buscava em Pequim seu primeiro título mundial em pista aberta. Usando seu habitual jogo de inteligência na pista, acelerou após a curva final. Viu as adversárias se esforçarem em vão e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar. O ouro veio com o tempo de 4m08s09. Longe da sua melhor de 2015 (3m50s07), mas o suficiente. A queniana Faith Kipygon, que tem apenas 21 anos, ficou com a prata (4m0s96). A atleta holandesa Sifan Hassan pegou o bronze (4m09s34).
Mais cedo, a americana Alysson Felix teve força na prova dos 400m. Aos 29 anos, ele é atual campeã olímpica dos 200m, mas mostrou que também pode ir além na prova de sprint mais longa. Obteve a melhor marca da semifinal e avançou para a corrida decisiva com o tempo de 49s89, seu melhor na temporada.
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