Foram semanas de tensão, de uma pressão descomunal sobre os ombros. Da noite para o dia, Mo Farah viu seu nome estampar manchetes devido a um escândalo de doping envolvendo seu técnico, o americano Alberto Salazar. Investigado e sob suspeitas que pairam sobre sua dominância nas provas de fundo, Mo Farah mostrou que suas pernas seguem livres e resistentes sobre a pista. Na primeira das duas provas que disputará no Mundial de atletismo de Pequim, o britânico cobriu 10.000m em 27m01s13 e faturou seu segundo título na história da competição.
A medalha de prata ficou com Kamworor, que mostrou muita força durante toda a corrida, mas viu o jogo de Farah o derrotar. O queniano cruzou a linha de chegada em 27m01s76. Seu compatriota, Paul Tanui fechou o pódio com 27m02s83.
Mo Farah havia sido campeão mundial dos 10.000m em Moscou 2013. Quatro anos antes, em Daegu 2011, ficou com a medalha de prata. Atualmente, ele também é o campeão olímpico da prova. Em Pequim, tentará ampliar seu reinado também nos 5.000m.
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