O Catar entrou para a história do handebol. É impossível saber se o
pequeno país do Oriente Médio vencerá Espanha ou França no domingo, na
decisão do Mundial, mas a vitória sobre a Polônia por 31 a 29, dentro de
casa, com a Lusail Hall lotada, colocou o time de naturalizados do
técnico espanhol Valero Rivera no lugar onde qualquer país não europeu
jamais esteve.
Criado em 1938 e com 23 edições até hoje, o Mundial
sempre teve a Europa nas três primeiras posições, dominando o pódio. O
tabu, porém, caiu pelas mãos de um país que contratou uma equipe para
vencer. Dos 31 gols do Catar, 18 foram de estrangeiros. Dos 16 jogadores convocados, nove são estrangeiros, de países como Cuba,
Bósnia, Montenegro, Egito, França, Sérvia, Tunísia e Espanha. O projeto
começou em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário