O discurso antes de enfrentar o Uruguai era evitar entrar no “jogo
sul-americano”, com catimba e imposição física. Mas foi justamente desta
maneira, utilizando as armas do rival, que o Brasil conseguiu um empate
em 0 a 0 com a Celeste, pela primeira rodada do hexagonal do
Sul-Americano sub-20, nesta segunda-feira, no estádio Centenário,
em Montevidéu.
Depois da derrota por 2 a 0 na primeira fase, o Brasil aprendeu a lição.
O técnico Alexandre Gallo escolheu uma formação ofensiva, com quatro
atacantes (Kenedy, Thalles, Gabriel e Yuri Mamute), e um time mais
robusto fisicamente, o que ajudou a escapar da pressão uruguaia. Outro
artifício foi a tranquilidade, friamente calculada na demora de Marcos
para bater o tiro de meta, ou nos valiosos segundos perdidos nas
cobranças de falta e escanteio. A cera, desta vez, foi brasileira.
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