Na semana passada, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo)
decidiu proibir – na Fórmula 1 – a comunicação exagerada, através do
rádio, entre os pilotos e as equipes durante as corridas. A rigor, a
entidade pretende dificultar a vida dos competidores durante a condução
do carro em um GP.
Não serão todos os tipos de comunicação que serão proibidos. A FIA
irá limitar as conversas, sobretudo no que diz respeito ao desempenho
dos adversários e performance do carro do próprio piloto. Ou seja, as
equipes não poderão auxiliar na configuração dos monopostos na prova.
- Detalhes sobre tempo de volta/setor de um concorrente
- Informações de que um concorrente está mais rápido ou mais lento
- Ajuste de configurações de unidade de potência (motor)
- Ajuste de configurações de caixa de velocidades (câmbio)
- Avaliação de engrenagens da caixa de velocidades/câmbio (a partir do GP do Japão)
- Equilibrar o SOC [estado de baterias] ou ajuste de desempenho
- Informações sobre fluxo de combustível (exceto pela direção de corrida)
- Informações sobre nível de combustível necessário
- Informações sobre a pressão dos pneus ou temperaturas (a partir do GP do Japão)
- Informações sobre as ajustes diferenciais
- Mapas relacionados à posição da embreagem para pit stop e largadas
- Burn-out antes da corrida começar.
- Informações sobre o equilíbrio de freios ou BBW (brake-by-wire)
- Aviso sobre o desgaste dos freios ou temperaturas (a partir do GP do Japão)
- Configurações padrões do piloto
- Resposta a uma pergunta direta de um piloto. Por exemplo: “Estou usando o mapa de torque certo”?
- Qualquer mensagem que pareça ser codificada
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