Quando subiu ao pódio nas Olimpíadas da Juventude de Nanquim, na
China, Flávia Saraiva de 15 anos, não pensou apenas em si. No peito e na prata
conquistada, levava a amizade e o apoio da também ginasta Rebeca
Andrade. A companheira de Flamengo era a dona da vaga para os Jogos, mas teve
uma lesão no dedão do pé no início de agosto e ficou fora da
competição. Coube a Flavinha, de 1,31m, não só dar força a amiga, mas
substituí-la à altura, mostrando que tamanho não é documento e que o
Brasil está bem servido na nova geração da ginástica artística.
Campeã brasileira sub-16, Flávia fez 13.800 no solo,
muito à frente da russa Seda Tutkhalyan, ouro nesta quarta-feira. No
salto sobre o cavalo, fez 13.900, com o sexto lugar. Nas barras
assimétricas, foi a quarta, com 12.950. E também garantiu o primeiro
lugar na trave, com 14.050. No geral, anotou 54.700. Ela contou ainda
com exibições com muitos erros de algumas das rivais, como a romena
Laura Jurca, que falhou e acabou em sétimo, com 52.100.
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