Para Andy Murray, a espera foi de sete anos, quatro finais e pouco menos de cinco horas. Para os torcedores britânicos, foram longos 76 anos. Valeu a pena: nesta segunda-feira, o tenista britânico Andy Murray venceu o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 2, parciais de 7/6 (12-10), 7/5, 2/6, 3/6 e 6/2, na decisão do US Open e acabou com o jejum britânico sem títulos de Grand Slams - o último foi conquistado por Fred Perry em 1936, quando o tenista do Reino Unido levou Wimbledon e o próprio US Open.
Desde que se tornou profissional, em 2005, o agora campeão do US Open alcançou quatro finais de Grand Slam até o título desta segunda - a primeira foi exatamente em um US Open (2008), tendo outras duas no Aberto da Austrália (2010 e 2011) e uma de Wimbledon (2012). Perdeu todas. A recuperação britânica começou ainda em agosto deste ano, quando Murray foi campeão dos Jogos Olímpicos, em Wimbledon.
Com a performance nos Estados Unidos, Andy Murray chega à posição de número três do ranking mundial, ultrapassando o espanhol Rafael Nadal, afastado com uma lesão no joelho. Já Novak Djokovic, que em 2012 levou o Aberto da Austrália e buscava o bicampeonato consecutivo em sua terceira final seguida do US Open, continua vice-líder do ranking, atrás do suíço Roger Federer.
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